terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Natal, tempo de esperança e caridade

O Natal é um tempo de esperança e caridade que se aproxima. Com ele vem a fraternidade familiar, os telefonemas entre amigos desejando paz e amor, a alegria das crianças de rever seus parentes reunidos. Todos esperam alegria.

É nesse tom de esperança que alguns bispos portugueses escreveram até o momento mensagens de Natal para os católicos. Como afirma o bispo de Viseu, Dom Ilídio Pinto Leandro: “de fato, precisamos mais de crianças, de solidariedade, de paz, de justiça, de verdade, vida, amor. Com estes valores, a vida é mais feliz”. Já o arcebispo de Braga, Dom Jorge Ortiga, convidou à caridade. “Há fome, de pão e de amor. Dêmos de comer a quem tem fome, Invistamos no amor. 'O amor é possível, e nós somos capazes de o praticar, porque somos criados à imagem de Deus. Viver o amor e, deste modo, fazer entrar a luz de Deus no mundo'". Já o bispo de Portalegre-Castelo Branco, Dom Antonino Dias, pediu que não se reduza o Natal de Jesus a "mera festa profana, dispendiosa e humilhante para os pobres, sofredores e excluídos".

http://www.zenit.org/article-23567?l=portuguese

Bento XVI estimulou o costume de muitas famílias de montar o presépio em sua casa e pediu que se viva o que a imagem representa. O Papa o fez antes de rezar o Angelus com os peregrinos na praça de São Pedro, entre eles numerosas crianças.

“A bênção dos “Bambinelli” – como se diz em Roma – nos lembra que o presépio é uma escola de vida, do qual podemos aprender o segredo da verdadeira felicidade”, que “não consiste de muitas posses, mas em nos sentirmos amados pelo Senhor, em doar-se aos outros e no querer bem”.

“É necessário buscar viver, na realidade do dia-a-dia, aquilo que o presépio representa, isto é, o amor de Cristo, a sua humildade, sua pobreza.”

http://www.zenit.org/article-23556?l=portuguese

Basta abrir todos os dias os jornais, escutar o rádio ou ligar a televisão para ver um mundo que parece viver sem esperança diante de tantas guerras e injustiças. São tantos acontecimentos que marcam a nossa história contemporânea, mas infelizmente a grande maioria dos meios de comunicação se reduz a contar e a apresentar aquilo que de ruim acontece na vida do homem. É certo que a ela é marcada pelo pecado original e são reais as suas conseqüências, mas não podemos reduzir somente a isso e esquecer essa realidade mais profunda: O Menino Deus nasce para nos livrar do próprio pecado, do diabo e da morte. O Natal é esse tempo de renovar a esperança na luz que vem do presépio porque o nosso mundo, que parece em trevas, é um mundo bom, criado por Deus e que aguarda a vinda do Senhor para a redenção. Natal é tempo de esperança.



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