terça-feira, 20 de outubro de 2009

As raízes da Europa não podem ser esquecidas


Ao receber hoje o novo chefe da delegação da Comissão das Comunidades Européias na Santa Sé, o embaixador Yves Gazzo, O Papa insistiu na importância de reconhecer as raízes cristãs dos valores europeus e recordou que não é que a Europa compartilhe valores sem mais nem menos, e sim que "foram estes valores compartilhados que a fizeram nascer".

O Santo Padre disse: "É importante que a Europa não permita que seu modelo de civilização se desmorone, pedaço a pedaço. Seu impulso original não deve ser sufocado pelo individualismo ou pelo utilitarismo". "Estes valores são o fruto de uma longa e tortuosa história, na qual - ninguém pode negar - o cristianismo teve um papel de primeiro plano", afirmou o Bento XVI. http://www.zenit.org/article-23039?l=portuguese

Se a Europa esquecer das suas raízes cristãs, advertiu o Papa, estes valores "correm o risco de ser instrumentalizados por indivíduos e grupos de pressão desejosos de fazer valer seus interesses particulares em detrimento do bem comum".

O Papa negou que recordar as raízes cristãs da Europa supõe "buscar um estatuto privilegiado para a Igreja".

"A Igreja - afirmou - quer fazer memória histórica recordando, em primeiro lugar, uma verdade cada vez mais relegada ao silêncio, isto é, a inspiração decididamente cristã dos pais fundadores da União Européia".

http://www.avvenire.it/Chiesa/papa+ue_200910191248579200000.htm

Realmente o que vemos é que grupos de diversos interesses, atacam a Igreja e tentam de todas as maneiras negar aquilo que está na base do nascimento de uma civilização e, se queremos ser coerentes, não pode ser negado essa raiz porque é conhecido de maneira evidente, basta somente fazer um aprofundamento histórico. A Igreja colaborou por meio dos mosteiros beneditinos, por meio da criação das Universidades e também com o trabalho dos diversos religiosos das ordens mendicantes com a criação de hospitais e de outros meios de ajuda a sociedade. Isso fez pouco a pouco nascer um modo cultural de vida até chegar, com todo desenvolvimento histórico, ao que chamamos hoje de União Européia. Creio que essa negação das raízes tem um simples interesse de querer afastar a Igreja do debate público sobre temas da vida humana que ela defendeu no início e procura defender ainda hoje.

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