
Os confrontos começaram como uma reação dos muçulmanos ao policiamento ostensivo no complexo neste domingo. No sábado, líderes muçulmanos teriam incitado a reação dos palestinos diante de rumores de que extremistas judeus planejavam entrar no local. As ameaças levaram ao aumento no policiamento.
Os conflitos acontecem um mês após um incidente similar, na mesma região da cidade. Eles parecem indicar que a violência não vai diminuir, o que dificulta a tentativa dos Estados Unidos de reavivar diálogos de paz entre israelenses e palestinos. No conflito deste domingo, dezenas de jovens árabes atacaram a polícia com pedras e tijolos nas estreitas vielas ao redor do complexo da mesquita, que fica logo acima do Muro das Lamentações, lugar sagrado para o judaísmo.
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,policia-de-israel-e-arabes-se-enfrentam-em-jerusalem,456098,0.htm
A pergunta que vem automaticamente quando vemos essas notícias negativas da Terra Santa é: Pode existir paz onde convivem as três religiões monoteístas? Podem os homens construírem pontes e laços que ajudem nesse relacionamento? Ou é realmente uma terra destinada a conflitos, guerras e mortes? O que vemos nos últimos anos são algumas iniciativas concretas para esse diálogo. http://www.jerusalem-religions.net. Algo positivo que posso apresentar diante da visão negativa que muitas pessoas têm do que constantemente acontece em Jerusalém é o exemplo de homens como o Papa João Paulo II, que mostrou com a própria vida que é possível construir a paz quando realmente aquilo que se busca é servir e amar a Deus acima dos interesses pessoais. Também nos ensinou que se nesse caminho difícil do diálogo, por algum motivo erramos, devemos parar um minuto da nossa existência e pedir perdão porque é algo que faz parte da vida humana e manifesta a humildade de uma pessoa ou de um grupo.
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