terça-feira, 17 de novembro de 2009

Facebook, Wikipedia e YouTube: experiência partilhada no Vaticano

Representantes de Facebook, Wikipedia e YouTube mantiveram nesta sexta-feira um encontro com bispos da Europa no Vaticano que permitiu constatar grandes diferenças de mentalidade e um verdadeiro interesse de compreensão mútua. A reunião começou com uma sondagem entre os bispos e representantes da Comissão Episcopal Europeia para os Meios de Comunicação, que convocou o encontro, a se concluir no domingo.

O moderador, Jim Mcdonnell, da associação católica de comunicação “Signis” Europa, perguntou aos bispos e sacerdotes e alguns leigos especialistas em comunicação, cerca de cem pessoas no total, quantos tinham perfil no Facebook. Cerca de 25 pessoas levantaram a mão. 97% sabiam o que era Wikipedia e cerca de 10% colaboraram na edição de algum tema. Quase todos entraram para ver vídeos no YouTube e cerca de 15% lançaram um vídeo na plataforma. Aproximadamente 10% dos presentes utilizaram ou acompanham o Twitter.

A reunião começou com a apresentação das “estrelas” da internet. Christophe Muller, diretor de alianças do YouTube na Europa do Sul, Leste, Oeste, Oriente Médio e África, ilustrou aos presentes a filosofia que deu origem e vida ao Google, a empresa proprietária do site de vídeos. Em particular, louvou a decisão com a que a Santa Sé desembarcou no YouTube (http://www.youtube.com/vatican) e de fato apresentou um vídeo promocional de sua empresa em que se mostram como os grandes do mundo, desde Barack Obama até a rainha da Inglaterra utilizam esta plataforma. Entre eles, Bento XVI. http://www.zenit.org/article-23281?l=portuguese

Esse fato demonstra a preocupação da Igreja com o tema das novas tecnologias. A Igreja que sempre esteve preocupada em comunicar a mensagem deixada pelo seu fundador, hoje não pode e não deixa de tentar compreender e dialogar com os novos instrumentos, que são realmente uma nova forma de comunicação entre os homens. A Igreja se preocupa e se interessa porque comunicar é essencial na sua missão e hoje não se pode comunicar sem conhecer e dialogar com as novas tecnologias. O importante é compreender que são instrumentos (meios) que necessitam de um verdadeiro e autêntico conteúdo a ser comunicado. A Igreja é consciente da sua missão, mas também tem consciência da sua identidade. “A comunicação está no “Código Genético” da Igreja”.

http://www.acidigital.com/noticia.php?id=17507

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